Uma pesquisa divulgada pelo Programa de Defesa do Consumidor (Procon Goiânia) revelou uma variação significativa de até 372,36% nos preços de 20 itens de hortifruti em sete estabelecimentos comerciais da cidade. Os dados foram coletados entre os dias 15 e 16 de julho.
Maiores Variações de Preços
As maiores variações foram observadas nas verduras, com destaque para:
- Tomate comum: de R$ 2,75 a R$ 12,99 por quilo (372,36%)
- Jiló: de R$ 2,99 a R$ 13,99 por quilo (367,89%)
- Quiabo: de R$ 2,99 a R$ 11,99 por quilo (301%)
- Cenoura: de R$ 1,99 a R$ 7,69 por quilo (286,43%)
- Repolho: de R$ 2,59 a R$ 9,69 por quilo (274,13%)
Economia Potencial
Comprar esses cinco itens pelo menor preço totaliza R$ 13,31, enquanto pelo maior preço, o valor chega a R$ 56,35, resultando em uma economia potencial de R$ 43,04.
Menores Variações
As menores variações de preços foram registradas em:
- Alho: de R$ 29,90 a R$ 49,99 por quilo (67,19%)
- Batata-doce: de R$ 3,98 a R$ 6,89 por quilo (73,12%)
- Batata inglesa: de R$ 6,78 a R$ 11,99 por quilo (76,84%)
Variações nas Frutas
No setor de frutas, as maiores variações foram observadas em:
- Limão: de R$ 1,99 a R$ 5,99 por quilo (201,01%)
- Abacaxi: de R$ 3,99 a R$ 10,99 por unidade (175,44%)
- Manga: de R$ 4,99 a R$ 12,99 por quilo (160,32%)
- Abacate: de R$ 3,98 a R$ 9,99 por quilo (151,01%)
- Banana nanica: de R$ 2,99 a R$ 6,99 por quilo (133,78%)
Economia Potencial em Frutas
Comprar essas cinco frutas pelo menor preço custa R$ 17,94, enquanto pelo maior preço sai por R$ 46,95, gerando uma economia de R$ 29,01.
Menores Variações em Frutas
As menores variações de frutas foram registradas em:
- Banana prata: de R$ 4,90 a R$ 8,99 por quilo (83,47%)
- Laranja: de R$ 3,49 a R$ 6,99 por quilo (100,29%)
- Mamão: de R$ 3,88 a R$ 8,99 por quilo (131,70%)
Observações do Procon
O Procon Goiânia ressalta que nem todos os produtos foram encontrados em todos os estabelecimentos e que os preços refletem o momento específico da pesquisa. Além disso, lojas da mesma rede podem praticar preços diferenciados. O órgão alerta que a responsabilidade do comerciante inclui casos onde o fabricante, produtor ou importador não puderem ser identificados, falta de clareza na informação do produto e não conservação adequada dos itens.